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Marliéria
Marliéria é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Localiza-se no Vale do Rio Doce e pertence ao colar metropolitano do Vale do Aço, estando situado a cerca de a leste da capital do estado. Ocupa uma área de, sendo que estão em perímetro urbano, e sua população em 2018 era de habitantes.

A área da atual cidade pertenceu originalmente a Maria José da Fonseca Lana, que recebeu as terras de presente de seu pai Lizardo José da Fonseca Lana, comandante do quartel local (Onça Pequena). O povoamento teve início após a instalação de cinco choupanas às margens do ribeirão Onça Grande, onde mais tarde foi construída uma capela dedicada à Nossa Senhora das Dores. Em 1901, a localidade foi elevada a distrito subordinado a São Domingos do Prata, do qual se emancipou em 1953.

Marliéria tem boa parte de seu território demarcado pelo Parque Estadual do Rio Doce (PERD), maior reserva de Mata Atlântica de Minas Gerais e um dos maiores sistemas lacustres do mundo, sendo o município considerado porta de entrada para a reserva ecológica. O PERD foi um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento do turismo rural e ecológico local, que é fortalecido pela presença de pousadas, propriedades rurais e áreas de camping e corresponde a uma das principais fontes de renda municipais, ao lado da agropecuária.

Cachoeiras e mirantes também estão entre os principais atrativos rurais, bem como as construções de valor histórico no perímetro urbano, a exemplo da Igreja Matriz, da Capela Santo Antônio e dos casarões no Centro de Marliéria que preservam a arquitetura original. O artesanato e eventos festivos, tais como a festa do Judas, a "Romaria Ecológica" no aniversário do PERD e as comemorações religiosas do dia de Nossa Senhora das Dores, padroeira municipal, são algumas das principais manifestações culturais.

O comandante do quartel local (Onça Pequena), responsável pela administração das terras da atual cidade, era o alferes Lizardo José da Fonseca Lana, que doou parte de sua propriedade a sua filha Maria José da Fonseca Lana. As terras de Maria seriam a sesmaria da Onça Grande, onde posteriormente instalaram-se cinco choupanas às margens do ribeirão Onça Grande, surgindo então um arraial. Em 1865, instalou-se na localidade o médico Germano de Souza Baltar, que obteve lucro com seus serviços e com o passar do tempo adquiriu boa parte das terras da região.

Germano de Souza Baltar foi o responsável pela doação de três alqueires para a Igreja Católica em nome de Nossa Senhora das Dores para a construção de uma igreja dedicada à santa. A obra foi abandonada após Germano se mudar da localidade, no entanto foi retomada em 1885. Ao redor do templo em construção o povoamento continuou a se desenvolver, passando a ser conhecido como arraial de Nossa Senhora das Dores de Babylônia. Essa denominação foi uma sugestão do professor José Belisário, primeiro mestre-escola da localidade, e se deve à padroeira e à localização aos pés de uma serra coberta de musgos e bromeliáceas, semelhante aos Jardins Suspensos da Babilônia.

O povoamento foi elevado a distrito com a denominação de Babilônia pela lei nº 32, de 6 de junho de 1901, subordinado a São Domingos do Prata, passando a se chamar Marliéria pela lei estadual nº 843, de 7 de setembro de 1923. Seu nome atual é uma homenagem a Guido Marlière, explorador e pesquisador francês que ajudou a pacificar os nativos botocudos na região do rio Doce. Pelo mesmo decreto, perdeu espaço para a criação do distrito de Jaguaraçu. Dom Helvécio Gomes de Oliveira, arcebispo de Mariana, ficou maravilhado com as florestas locais nas ocasiões em que esteve em Marliéria, em 1931 e 1935. Na segunda estadia, visitou a Lagoa Nova, atual Lagoa Dom Helvécio, onde já existia uma capela. Atendendo à sugestão do bispo, em março de 1936, o então governador Benedito Valadares e seu secretário da agricultura Israel Pinheiro ordenaram a demarcação de, entre Timóteo e Marliéria, para então ser criado o Parque Estadual do Rio Doce (PERD) pelo Decreto-lei nº 1.119, de 14 de julho de 1944. O PERD foi a primeira unidade de conservação de Minas Gerais.

Os então distritos de Marliéria e Jaguaraçu foram emancipados pela lei estadual nº 1.039, de 12 de dezembro de 1953, instalando-se em 1º de janeiro de 1954. Pela lei nº 863, de 2 de maio de 2006, houve a criação do distrito de Cava Grande. Com cerca de 4 mil habitantes ao começo da década de 2010, o município desenvolveu-se com base na agropecuária e, de forma mais recente, no turismo rural e ecológico, tendo em vista investimentos em pousadas, propriedades rurais, a presença do Parque Estadual do Rio Doce e a proximidade com os municípios da Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA).

 
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